10 janeiro 2018

Os dez mais lidos... na Biblioteca da Escola Sede

Diário de um banana, (coleção) de Jeff Kinney
Sempre do teu lado, de Maria Teresa Maia Gonzalez
Diário de um tótó, (coleção), de Rachel Renée´Russell
Harry Potter (coleção) de J. K Rowling  
5º Um crime no expresso do Oriente de  Agatha Christie
Diário de Sofia de Luísa Ducla Soares
O amor às vezes doi de Sandra Pinto
A culpa é das estrelas de John Green
9º  As aventuras de Gerónimo Stilton ( coleção) de  Gerónimo Stilton
10º Todos no sofá de Luísa Ducla Soares


03 janeiro 2018

Oferta para a Biblioteca de São Caetano1

Cumpre-nos apresentar os mais sinceros agradecimentos à Associação de Pais da escola EB 1 de São Caetano 1, representada pela sua Presidente Dr.ª Paula Madeiros  e de mais elementos que ofertaram a Biblioteca Escolar com os seguintes livros que vieram contribuir para o aumento e atualização do acervo documental, disponibilizando-os aos alunos da mesma.
 

 

 

 

A parceria entre os vários elementos da comunidade educativa incluindo a Associação de Pais permitem que a Biblioteca Escolar se torne um lugar de saber e de inovação, introduzindo desta forma novas modalidades de trabalho e de uso, incluindo as novas tecnologias, em contexto letivo e cultural.

Os livros mais lidos... na Biblioteca de São Caetano1


Durante o 1º Período na Biblioteca de São Caetano 1, estes foram  os livros que despertaram maior interesse pela leitura para os alunos do 2º,3º e 4º ano, na requisição domiciliária.. 


O mundo da leitura e o mundo dos livros… nas Bibliotecas Escolares





Ler, hoje, não se coaduna com o modo de leitura da nossa infância, onde a imagem era rara, a ilustração única, monótona, com duas tonalidades, tendo predominantemente, o preto e o vermelho. Tudo o resto, imaginávamos, observávamos e às vezes, com dificuldade porque faltava qualquer coisa. O importante era ler,-um ato difícil -, não pelo texto, mas pela falta das imagens. Na minha família há várias gerações que o livro era um objeto usual, pousado numa cadeira ou numa mesa, era motivo de conversa. Recordo com saudade que no Natal, no “sapatinho” entre bonecas, jogos, aparecia sempre um livro com ilustrações, alguns com aguarelas, algo raro e dispendioso. Era um presente único sobretudo se era em Pop Up, um conto clássico, onde a ilustração se sobrepunha ao texto. O ato de imaginar, sonhar, como aquelas personagens se moviam pela história era fantástico. As fábulas, os contos tradicionais, as histórias da Bela Adormecida, ou dos Sete Anões, a coleção da Anita e até mesmo os livros de Enid Blyton,  já existiam, eram lidos, comentados e apreciados. Nos anos 60 e 70 do século XX, tal como nos diz Eduardo Lourenço, a vida cultural portuguesa,- antes do 25 de abril de 1974-, centrava-se numa preocupação obsessiva com a identidade nacional, próprio do regime de então, e que caracterizava os manuais de Língua portuguesa e na própria educação. No entanto, havia lugares onde era possível adquirir outros livros, em Lisboa e no Porto, não só entre alfarrabistas, mas na própria Livraria Bertrand do Chiado, por épocas do Natal.
Hoje, em pleno século XXI ler continua a ser uma tarefa árdua, difícil e talvez por isso continua a ser tão importante, não só a leitura, mas a literacia, compreender a palavra, desconstruir o texto e saber o significado da palavra em cada contexto. Por isso, hoje é tão importante a competência da leitura. Aqui surge a missão das Bibliotecas Escolares e do professor bibliotecário e da sua importância enquanto mediador do livro da leitura, da literacia, das estratégias e ferramentas tecnológicas que hoje nos acompanham passo a passo, no nosso dia a dia, sempre com uma finalidade criar leitores ativos, transformar a informação em conhecimento. Já Leonardo Coimbra dizia, no século XX, que não bastava terminar com o analfabetismo, mas que era necessário levar o povo a pensar. Na atualidade temos que terminar com a iliteracia, é preciso que se criem leitores de informação dos média e da leitura, seja em livros impressos ou digitais. Não importa o suporte de leitura, mas sim a estratégia a usar para que o aluno aprenda a ler.

A Biblioteca Escolar, o professor bibliotecário no seu dia-a-dia promovem a leitura recreativa, dinâmica, a ilustração do conto lido, ajudam na escolha de um livro, organizam encontros com escritores e contadores de histórias, atualizam o fundo documental de acordo com as listas do Plano Nacional de Leitura a das Metas Curriculares. Constroem-se as atividades em colaboração com os docentes das disciplinas e dos seus conteúdos curriculares, proporcionam-se exposições, relembram-se factos históricos, entre outras coisas. Divulgam-se no Blogue os concursos de leitura, a montra das novidades e as atividades que decorrem ao longo do período (http://bedoavert.blogspot.pt/ ).

No Agrupamento de Escolas de Rio Tinto, hoje existem duas Bibliotecas Escolares, uma na Escola Sede e outra na Escola Básica de São Caetano1, onde todos os dias se realizam atividades de leitura (contar histórias, ler livros, apoiar os alunos na escolha de um livro, nos trabalhos, nas pesquisas, promover encontro com contador de histórias, exposições, efemérides e outros). O trabalho continua sempre em promoção da leitura, mas podemos dizer que a Biblioteca de São Caetano 1 que só abriu no final de outubro de 2017. Esta teve 160 (86,02%) requisições domiciliárias, ou seja, requisitaram e leram-se, em casa, com as famílias ou de forma autónoma, entre alunos do 2º, 3º e 4º ano. No caso da Biblioteca da Escola Sede tivemos cerca de 285 requisições (39%), um ligeiro aumento em relação ao 1º período do ano passado. No que concerne à leitura presencial em contexto de sala de aula nas aulas de Português do 2º ciclo, no 1º período, os docentes para além dos livros de leitura obrigatória, leram mais dois títulos o que também motivou o interesse e aumentou a requisição domiciliária.
 A Biblioteca Escolar deve ser um local imprescindível, de destaque, que terá sempre como missão a formação de leitores, com estratégias e abordagens diferentes, acompanhando e apoiando o atual leitor, o nativo digital.
Maria do Rosário Machado Pinto

(Coordenadora da BE do AERT)